Capítulo 10 — Apelo a maior fervor
- Capítulo 1 — Coobreiros de Deus
- Capítulo 2 — Nosso generoso benfeitor
- Capítulo 3 — Razões para dar
- Capítulo 4 — Um conflito de princípios
- Capítulo 5 — Onde Cristo habita há beneficência
- Capítulo 6 — Pregando sermões práticos
- Capítulo 7 — A obra do Senhor deve ser mantida
- Capítulo 8 — Apego de todo o coração à igreja
- Capítulo 9 — A voz da consagração
- Capítulo 10 — Apelo a maior fervor
- Capítulo 11 — Vendendo casas e propriedades
- Capítulo 12 — Uma prova de lealdade
- Capítulo 13 — Apoiado sobre princípios eternos
- Capítulo 14 — Um plano belo e simples
- Capítulo 15 — Uma questão de honestidade
- Capítulo 16 — Regularidade e planejamento
- Capítulo 17 — A mensagem de Malaquias
- Capítulo 18 — Provemos o Senhor
- Capítulo 19 — Apropriando-se dos fundos de reserva de Deus
- Capítulo 20 — A resposta de uma consciência desperta
- Capítulo 21 — O emprego do dízimo
- Capítulo 22 — Educação pelos pastores e oficiais da igreja
- Capítulo 23 — Os princípios da mordomia
- Capítulo 24 — Nossos talentos
- Capítulo 25 — Responsabilidades do homem de um talento
- Capítulo 26 — Roubando a Deus o justo serviço
- Capítulo 27 — Enfrentando o dia do juízo
- Capítulo 28 — A riqueza é um talento confiado
- Capítulo 29 — Métodos de adquirir riquezas
- Capítulo 30 — Perigo na prosperidade
- Capítulo 31 — Ciladas de Satanás
- Capítulo 32 — Riqueza mal-empregada
- Capítulo 33 — Compadecer-se dos pobres
- Capítulo 34 — É recomendada a liberalidade
- Capítulo 35 — Preciosos à vista de Deus
- Capítulo 36 — Favores recebidos e comunicados
- Capítulo 37 — Deus está preparando o caminho
- Capítulo 38 — O trabalho da recolta de donativos
- Capítulo 39 — O verdadeiro motivo de todo serviço
- Capítulo 40 — Ofertas voluntárias
- Capítulo 41 — Métodos populares de apelo
- Capítulo 42 — O perigo da cobiça
- Capítulo 43 — Procurando servir a Deus e a Mamom
- Capítulo 44 — Os que professam em vão
- Capítulo 45 — O apego às riquezas
- Capítulo 46 — A tentação de especular
- Capítulo 47 — Investimentos insensatos
- Capítulo 48 — Vivendo dentro das receitas
- Capítulo 49 — Trazendo descrédito à causa de Deus
- Capítulo 50 — Apelo à oração ou mudança de ocupação
- Capítulo 51 — Pagar as dívidas dos prédios de igreja
- Capítulo 52 — Evitando dívidas institucionais
- Capítulo 53 — Deixando de avaliar o custo
- Capítulo 54 — Avançando com fé
- Capítulo 55 — Palavras de um conselheiro divino
- Capítulo 56 — Confiado à honra dos homens
- Capítulo 57 — Palavras aos jovens
- Capítulo 58 — Apelo à economia
- Capítulo 59 — Promessas que ligam a Deus
- Capítulo 60 — O pecado de Ananias
- Capítulo 61 — Um contrato com Deus
- Capítulo 62 — Preparo para a morte
- Capítulo 63 — A mordomia é uma responsabilidade pessoal
- Capítulo 64 — Transferindo as responsabilidades para outros
- Capítulo 65 — O lugar da recompensa como motivo no serviço
- Capítulo 66 — Tesouro no céu
- Capítulo 67 — Bênçãos temporais para os beneficentes
- Capítulo 68 — Participando das alegrias dos remidos
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Capítulo 10 — Apelo a maior fervor
O mundo e as igrejas estão quebrando a lei de Deus, e se deve dar a advertência: “Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice de Sua ira.” Com tal maldição pesando sobre os transgressores do santo sábado de Deus, não deveríamos nós mostrar maior fervor, mais zelo? Por que somos nós tão indiferentes, tão egoístas, tão absorvidos pelos interesses temporais? Está o nosso interesse divorciado de Jesus? Tornou-se a verdade aguda demais, foi sua aplicação íntima demais a nós e, como os discípulos de Cristo que se ofenderam, temos nós nos afastado para os elementos desprezíveis do mundo? Gastamos dinheiro para fins egoístas e satisfazemos nossos próprios desejos, enquanto muitos perecem sem o conhecimento de Jesus e da verdade. Por quanto tempo, irá isso continuar?CM 32.1
Devem todos ter uma fé viva — uma fé que opere por amor, e purifique a vida. Os homens e mulheres estão sempre prontos a fazer tudo o que satisfaça o eu, mas quão pouco desejam fazer por Jesus, e pelos seus semelhantes, que estão perecendo por falta da verdade! [...]CM 32.2
Depositar agora no banco do Céu — Não é chegado agora o tempo em que devemos começar a diminuir nossas posses? Que Deus ajude a vós, que podeis fazer algo agora, a fim de que depositeis no banco do Céu. Não pedimos um empréstimo, mas uma oferta voluntária — uma devolução ao Mestre de Seus próprios bens, que Ele vos tem emprestado. Se amais a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a vós mesmos, cremos que disso dareis provas tangíveis nas ofertas voluntárias para nosso trabalho missionário. Há pessoas a salvar, e oxalá possais ser colaboradores de Jesus Cristo na salvação dessas pessoas por quem Cristo deu Sua vida. O Senhor vos abençoará no bom fruto que derdes para a Sua glória. Oxalá o Espírito Santo que inspirou a Bíblia tome posse de vosso coração, levando-vos a amar Sua Palavra, que é espírito e vida. Que isto vos abra os olhos para descobrirdes as coisas do Espírito de Deus. A razão de haver hoje tanta religião com estatura de pigmeus é não haver o povo aplicado a sua vida a abnegação e o sacrifício. — The Review and Herald, 8 de Janeiro de 1889.CM 32.3
A chuva serôdia é retardada — O grande derramamento do Espírito de Deus, que ilumina toda a Terra com a Sua glória, não virá enquanto não tivermos um povo iluminado, que conheça por experiência própria o que significa ser colaboradores de Deus. Quando tivermos uma consagração plena, de todo coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato derramando Seu Espírito sem medida; mas isso não acontecerá enquanto a maior parte da igreja não se transformar em coobreiros de Deus. Deus não pode derramar Seu Espírito quando o egoísmo e a condescendência própria são tão manifestos; quando prevalece um espírito que, traduzido em palavras, exprimiria a resposta de Caim: “Sou eu guardador de meu irmão?” — The Review and Herald, 21 de Julho de 1896.CM 33.1
Subordinar todo interesse terreno — Meus prezados irmãos e irmãs, eu vos falo com palavras de amor e ternura. Deve-se fazer com que todo interesse terreno se subordine à grande obra de redenção. Lembrai-vos de que se deve ver na vida dos seguidores de Cristo a mesma devoção, a mesma sujeição à obra de Deus de todos os reclamos sociais e de todas as afeições terrenas, que se via em Sua vida. As reivindicações de Deus devem sempre tornar-se supremas. “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim.” A vida de Cristo é o nosso compêndio. Seu exemplo deve inspirar-nos a fazer incansáveis e abnegados esforços para o bem dos outros. [...]CM 33.2
Toda faculdade dos servos de Deus deve ser conservada em contínuo exercício no sentido de levar muitos filhos e filhas a Deus. Não deve haver, em Seu serviço, nenhuma indiferença, nenhum egoísmo. Qualquer desvio da abnegação para a condescendência consigo mesmo, qualquer afrouxamento da súplica fervorosa pedindo a operação do Espírito Santo, significa o mesmo poder dado ao inimigo. Cristo está inspecionando Sua igreja. Quantas pessoas há cuja vida religiosa é sua própria condenação!CM 33.3
Deus exige aquilo que nós não damos — consagração sem reservas. Se todo cristão tivesse sido fiel ao voto feito ao aceitar a Cristo, tantas pessoas no mundo não teriam sido deixadas a perecer no pecado. Quem responderá pelas pessoas que têm baixado à sepultura sem estar preparadas para se encontrarem com o seu Senhor? Cristo Se ofereceu como um sacrifício completo em nosso favor. Com fervor trabalhou para salvar os pecadores! Quão incansáveis eram Seus esforços no sentido de preparar Seus discípulos para o trabalho! Mas quão pouco temos feito! E a influência do pouco que fizemos tem sido terrivelmente enfraquecida pelo efeito neutralizador do que deixamos por fazer, ou iniciamos e nunca levamos a cabo, e pelos nossos hábitos de descuidada indiferença. Quanto temos perdido por deixar de avançar para realizar o trabalho que Deus nos deu! Como cristãos professos, deveríamos espantar-nos com tal perspectiva. — The Review and Herald, 30 de Dezembro de 1902.CM 33.4
O espírito de sacrifício — O plano de salvação foi estabelecido num sacrifício tão amplo, profundo e elevado que é incomensurável. Cristo não enviou Seus anjos a este mundo caído enquanto Ele ficava no Céu; mas Ele mesmo saiu a campo, levando a injúria. Tornou-Se varão de dores, familiarizado com a tristeza; levando Ele mesmo as nossas enfermidades e as nossas fraquezas. E a falta de abnegação em Seus professos seguidores, Deus considera como negação do nome de cristão. Os que professam ser um com Cristo, e contemporizam com seus desejos egoístas de riquezas, e vestes, mobílias e alimentos dispendiosos, são cristãos apenas no nome. Ser cristão é ser semelhante a Cristo.CM 34.1
E ainda assim quão verdadeiras são as palavras do apóstolo: “Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus.” As obras de muitos cristãos não correspondem ao nome que levam. Agem como se nunca tivessem ouvido falar no plano da redenção executado a um preço infinito. A maioria almeja fazer para si um nome no mundo; adotam suas formas e cerimônias, e vivem para a condescendência com o próprio eu. Seguem seus propósitos com o mesmo ardor com que o mundo o faz, e assim limitam seu poder de ajudar a estabelecer o reino de Deus. [...]CM 34.2
A obra de Deus, que deveria estar avançando dez vezes mais que na presente força e eficiência, é detida como a primavera retardada pelo sopro gélido do inverno, porque alguns do professo povo de Deus se estão apropriando dos meios que devem ser dedicados a Seu serviço. Visto não estar entretecido na vida prática o amor abnegado de Cristo, a igreja está fraca, onde deveria ser forte. Devido a seu próprio procedimento apagou sua luz e privou milhões do evangelho de Cristo. [...]CM 34.3
Como podem aqueles por quem Cristo tanto Se sacrificou, continuar a desfrutar egoistamente Seus dons? Seu amor e abnegação não têm paralelo; e quando esse amor entrar na experiência de Seus seguidores, eles identificarão seus interesses com os de seu Redentor. Sua obra será o estabelecimento do reino de Cristo. Consagrar-Lhe-ão seu ser e suas posses, e a ambos usarão conforme Sua causa requeira.CM 34.4
Isso nada mais é do que o que Jesus espera de Seus seguidores. Nenhum indivíduo que tenha diante de si um alvo tão elevado como seja a salvação de pessoas, terá prejuízo ao idear meios e maneiras de negar a si mesmo. Será essa uma obra individual. Tudo quanto nos for possível dar, fluirá para a tesouraria do Senhor, para ser usado na proclamação da verdade, a fim de que a mensagem da breve volta de Cristo e dos reclamos de Sua lei possa ser proclamada em todas as partes do mundo. Precisam ser enviados missionários para fazer essa obra.CM 34.5
O amor de Jesus no coração revelar-se-á tanto em palavras como em ação. O reino de Cristo será supremo. O eu será colocado em sacrifício vivo no altar de Deus. Todo aquele que verdadeiramente está unido a Cristo sentirá o mesmo amor pelas pessoas que levou o Filho de Deus a deixar Seu trono real, Seu alto comando, e, por amor de nós, Se tornar pobre, para que pela Sua pobreza enriquecêssemos. — The Review and Herald, 13 de Outubro de 1896.CM 34.6
Apelo a famílias consagradas — Deus apela para o esforço pessoal dos que conhecem a verdade. Apela para que famílias cristãs vão às comunidades que jazem nas trevas e em erro, para que vão aos campos estrangeiros, a fim de se familiarizarem com uma nova classe de sociedade, e trabalharem sábia e perseverantemente em prol da causa do Mestre. Para atender a esse chamado, há necessidade de abnegação.CM 35.1
Enquanto muitos estão esperando que todo obstáculo seja removido, pessoas perecem sem esperança e sem Deus no mundo. Por amor às vantagens mundanas, visando adquirir conhecimento científico, muitos, muitíssimos mesmo, aventurar-se-ão a ir a regiões pestilentas, e irão a países onde pensam poderem obter vantagens comerciais; mas onde estão os homens e mulheres que trocarão de localidade e se mudarão com sua família para regiões que necessitam da luz da verdade, a fim de que seu exemplo possa influir sobre os que neles virem os representantes de Cristo?CM 35.2
De todos os quadrantes do mundo, vem o clamor macedônico, e homens estão dizendo: “Passa, [...] e ajuda-nos”, e por que não há decidida resposta? Milhares devem ser constrangidos pelo Espírito de Cristo a seguir o exemplo dAquele que deu Sua vida pela vida do mundo. Por que recusar fazer decididos, abnegados esforços para instruir os que não conhecem a verdade para este tempo? O Missionário-Chefe veio ao nosso mundo, e foi adiante de nós para nos mostrar a maneira em que devemos trabalhar. Ninguém pode demarcar um rumo preciso para aqueles que pretendem ser testemunhas de Cristo.CM 35.3
Os que têm recursos são duplamente responsáveis; pois esses meios lhes foram confiados por Deus, e devem sentir sua responsabilidade quanto a fazer a obra de Deus avançar em seus vários ramos. O fato de a verdade, com os seus áureos elos, unir as pessoas ao trono de Deus, deveria inspirar os homens a trabalharem com toda a energia que Deus lhes deu, para negociarem com os bens do Senhor em regiões distantes, difundindo o conhecimento de Cristo bem longe, entre os gentios.CM 35.4
Muitos daqueles a quem Deus confiou meios com os quais poderiam ser uma bênção para a humanidade, têm permitido que estes se demonstrem uma cilada para eles, em vez de deixar que se demonstrem uma bênção para eles e para os outros. Dar-se-á o caso de se permitir que a propriedade que Deus vos deu se torne uma pedra de tropeço? Deixareis que os bens que Ele vos confiou, que vos foram dados para que com eles negociásseis, vos afastem da obra de Deus? Consentireis em que a confiança que em vós Deus tem depositado, como Seus mordomos fiéis, sirva para vos diminuir a influência e a utilidade, impedindo de serdes coobreiros de Deus? Permitir-vos-eis ficar seguros em casa, a fim de conservar os meios que Deus vos confiou para pô-los no banco dos Céus? Não podeis alegar que nada há a fazer; pois tudo está por fazer. Contentar-vos-eis com desfrutar os confortos de vosso lar, sem experimentar dizer às pessoas que perecem como poderão alcançar as mansões que Cristo foi preparar para os que O amam? Não quereis vós sacrificar as vossas posses, a fim de que outros possam alcançar uma herança imortal? — The Review and Herald, 21 de Julho de 1896.CM 35.5