Capítulo 22 — A comissão editorial
- Prefácio
- Capítulo 1 — O objetivo de nossas publicações
- Capítulo 2 — Como devem ser os textos para os periódicos
- Capítulo 3 — Marcos, fundamentos e pilares
- Capítulo 4 — Reações à nova luz
- Capítulo 5 — Teste da nova luz
- Capítulo 6 — A integridade da mensagem
- Capítulo 7 — Como enfrentar a oposição
- Capítulo 8 — Palavras de advertência
- Capítulo 9 — Atitude para com as autoridades civis
- Capítulo 10 — Publicação de conceitos conflitantes
- Capítulo 11 — Conselhos aos escritores
- Capítulo 12 — Conselhos aos editores
- Capítulo 13 — A revista denominacional
- Capítulo 14 — Revistas missionárias
- Capítulo 15 — Revistas educativas
- Capítulo 16 — Revistas de saúde
- Capítulo 17 — Estratégias de distribuição
- Capítulo 18 — Publicando na imprensa secular
- Capítulo 19 — Tipos de livros necessários
- Capítulo 20 — Duplicação de lançamentos e novas edições
- Capítulo 21 — Publicações independentes
- Capítulo 22 — A comissão editorial
- Capítulo 23 — A remuneração do autor
- Capítulo 24 — Ilustrando nossa literatura
- Capítulo 25 — As publicações na finalização da obra
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Capítulo 22 — A comissão editorial
Seleção dos membros da comissão editorial — Grande cuidado deve ser exercido na escolha dos membros da comissão editorial. As pessoas escolhidas para julgar os livros oferecidos para publicação devem ser poucas e bem escolhidas. Somente os que tiveram experiência como autores estão capacitados para atuar nesse sentido. Devem ser escolhidos apenas aqueles cujo coração está sob o controle do Espírito de Deus. Devem ser homens de oração, que não se exaltem, mas amem e temam a Deus, e respeitem os irmãos na fé. Apenas os que, não confiando em si mesmos são guiados pela sabedoria divina, estão capacitados para desempenhar essa importante função. — Testemunhos para a Igreja 7:160.OP 105.1
Homens experientes no servir — Nas mãos de homens têm sido colocados manuscritos para serem submetidos à crítica, quando os olhos do seu entendimento estavam tão cegados que eles não podiam discernir a importância espiritual do assunto de que estavam tratando. Mais do que isso, não tinham verdadeira noção de confecção de livros. Nem tinham estudo nem prática no ramo das produções literárias. Homens se têm transformado em juízes de livros e manuscritos nesciamente colocados em suas mãos quando deveriam ter recusado tal incumbência. Ter-lhes-ia sido honesto apenas dizer: “Nunca tive experiência neste ramo de trabalho, e certamente cometeria uma injustiça para comigo mesmo e para com os demais, se desse minha opinião. Desculpem-me, irmãos; em vez de instruir aos outros, necessito de que alguém me ensine.” Mas isso estava longe de sua cogitação. Exprimiam-se livremente sobre assuntos de que nada sabiam. Algumas conclusões têm sido aceitas como sendo a opinião de homens sábios, quando eram simplesmente opinião de neófitos. — Manuscrito 14, 1896.OP 105.2
Conselho para a comissão editorial — Tenho algumas coisas para dizer em relação à produção de livros. Há perigos que a nossa comissão editorial precisa antever. Homens que atuam no serviço de Deus devem ser admoestados a não usarem o fogo comum em vez do sagrado. Devem vigiar e orar, e cuidar para que o seu coração esteja sob o controle do Espírito de Deus. Se, como Daniel, forem homens de oração fervorosa, cuidarão de suas palavras e procedimento. Não se exaltarão, mas amarão e temerão a Deus, e respeitarão seus irmãos. Rogarão pela graça para manterem-se fiéis, verdadeiros e não contaminados com o egoísmo em sua ligação com o trabalho de Deus. Nenhuma negligência será observada, nenhuma reclamação ouvida, nenhum ato de injustiça será cometido contra qualquer homem usado por Deus em Sua obra. [...]OP 105.3
Os homens que são colocados na posição de julgar se os livros são adequados para ser publicados devem ser poucos e bem escolhidos. Homens que nunca escreveram um livro, ou não possuem experiência nesse ramo, não podem supor ter percepções claras sobre essas questões e jamais deveriam ser escolhidos para fazer parte de uma comissão para julgar ou avaliar o valor de um livro. Podem falar desse assunto como se fossem capazes de julgar, mas são ignorantes quanto ao assunto colocado diante deles. [...]OP 106.1
Muitos livros têm sido publicados, não para a glória de Deus, mas simplesmente pelo desejo dos autores de lançarem um livro. Os homens têm considerado ser um direito seu colocar livros em circulação que não atendem a uma necessidade, mas a fim de que possam lucrar um pouco. Outras pessoas sentem que suas produções são necessárias e ofendem-se profundamente quando não são reconhecidas como autores. [...]OP 106.2
O Senhor possui homens de julgamento genuíno em ligação com a Sua obra, de outra maneira o mundo estaria submerso numa classe de literatura que seria melhor que não existisse. Seu povo precisa aprender a agir com justiça, amar a misericórdia e caminhar humildemente com o Seu Deus. — Carta 208, 1899.OP 106.3